Maio: o mês da saúde mental
Além de cuidarmos do nosso bem-estar físico, é igualmente importante cuidarmos do nosso bem-estar mental. Quem não conhece a expressão “mente sã em corpo são”?
Em maio, e sempre, relembramos quão relevante é cuidarmos de uma parte de nós tantas vezes descuidada: a nossa saúde mental. Tantas vezes vista como estigma, a ajuda para a uma boa saúde mental existe e está acessível a todos.
Mas o que é a saúde mental?
A promoção da saúde mental está presente desde o início da vida, refletindo-se na adaptação e na satisfação com que se cresce e na capacidade de resolver adversidades. A saúde mental não é estanque nem estática, podendo haver desequilíbrios ao longo da vida. A intervenção precoce, em certos casos, previne complicações futuras e, noutros, facilita a recuperação e a reinserção social nas situações mais crónicas.
Saúde mental em Portugal
Muitas vezes descurada, os problemas mentais são uma realidade que afeta milhões no mundo inteiro e Portugal não é excepção. Seja por circunstâncias novas de vida, como superação de perdas afetivas, seja capacidade de reconhecimento de sinais de alerta, ou qualquer outra situação semelhante, o importante é reconhecermos que precisamos de nos cuidar.
Segundo a Direção Geral de Saúde, em Portugal as perturbações mentais comuns são uma das principais causas de incapacidade para a atividade produtiva, expressa, por exemplo, pelo elevado número de baixas e de reformas para a atividade profissional. Simultaneamente somos, há anos, o maior consumidor europeu de benzodiazepinas (os tranquilizantes mais frequentes ou ansiolíticos), com valores também relevantes nos antidepressivos e nas bebidas alcoólicas. Quer as benzodiazepinas quer o álcool induzem dependência e tolerância, tendo, entre outros, um efeito meramente sintomático: não interferem na origem do sofrimento psíquico, apenas na expressão dos seus sintomas, com várias ações adversas possíveis: défice cognitivo (memória, quiçá indução de quadros demenciais) nas benzodiazepinas em toma prolongada; comportamentos de risco e indução de depressão nas bebidas alcoólicas.
Reduz o stress e aumenta o bem-estar geral
Quando entrevistámos Luís Couto, CEO da Kushi Minds (relembra aqui), houve uma frase que nos ficou: “se vamos ao dentista uma vez por ano, por que não irmos ao psicólogo também?”! Mesmo quando achamos que não precisamos, agendar uma conversa, online ou presencial, por vezes pode fazer toda a diferença. Marca já a tua.